
sábado, 3 de setembro de 2011
Saudades eternas, mamãe!

quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Imperatriz, 10 de maio de 2011
Oi Mi,
Que susto você nos deu, menina. Estamos todos anestesiados, não caiu a ficha ainda, sabe? A turma toda foi a tua casa ontem, pra te ver, embora você não estivesse lá e não viu ninguém, como desejou no dia anterior (teu aniversário). Ontem foi um dia especialmente feio, triste, sabe aqueles dias sem brilho? Sem sabor de vida? Pois é, foi um dia de muita dor, Mi. Ninguém entendeu porque você não quis mais estar entre nós. Se você visse sua mãe e seu pai inconsoláveis como eu vi... Mas agora, todos nós vamos viver com lembranças e saudade. A parte das lembranças vai diminuir um pouquinho a saudade. Lembranças do teu sorriso que era tua marca registrada, da tua companhia tão confortante, tua doçura, a alegria contagiante. E vamos torcer pra que aí desse lado você encontre logo uma turma, tem muita gente boa que partiu pra aí. Logo, logo você estará tocando violão e flauta com uma turma de sorte aí. A mesma sorte que eu e todos que te conheceram tiveram aqui desse lado. Bom, obrigada pelo tempo que você passou conosco. Ah! Se encontrar o Marcel e o Brasília, diz pra eles que estão fazendo muita falta aqui. Aproveita pra curtir a Janis, o Cazuza, a Elis, o Tom, os outros “caras” que você tanto gostava de ouvir aqui.
É isso, amiga querida, estaremos todos torcendo por alívio, leveza e felicidades eternas pra você, a nossa Mi, Mi Blue. A Michele que amaremos sempre.
Ia esquecendo de dizer que a Lulu também ta com saudades.
Fica com o Deus, a Deusa e todos os deuses e anjos do infinito.
Um abraço do tamanho da distância que nos separa.
Lena.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Que noite mais bizarra, essa minha?!
Imperatriz realmente é improvável...
Quando acordei me belisquei cinco vezes pra ver se era verdade. Pra ter certeza que tinha saído do pesadelo. Sério mesmo, não tô mais conseguindo viver "mais ou menos ruim", como eu vivia, nesta cidade. Agora tudo é péssimo mesmo e ninguém faz questão de esconder que é mesmo péssimo.
Como disse alguém, que disse e eu não me lembro que foi: "é o fim do final!"
Fui a três lugares e, infelizmente, quando voltei pra casa me dei conta que, não deveria ter saído.
Bom, azar o meu, né?
Nan nan nim na nam!
Só eu não! O bicho da falta de gosto, da hipocrisia, da falência humana tá solto. Você já tomou tua vacina?
Hoje pode ser você...
Inté mais!
(Roberto Mendes/capinam)
Que noite mais funda calunga
No porão de um navio negreiro
Que viagem mais longa candonga
Ouvindo o batuque das ondas
Compasso de um coração de pássaro
No fundo do cativeiro
É o semba do mundo calunga
Batendo samba em meu peito
Kawo Kabiecile Kawo
Okê arô oke
Quem me pariu foi o ventre de um navio
Quem me ouviu foi o vento no vazio
Do ventre escuro de um porão
Vou baixar o seu terreiro
Epa raio, machado, trovão
Epa justiça de guerreiro
Ê semba ê
Samba á
o Batuque das ondas
Nas noites mais longas
Me ensinou a cantar
Ê semba ê
Samba á
Dor é o lugar mais fundo
É o umbigo do mundo
É o fundo do mar
No balanço das ondas
Okê aro me ensinou a bater seu tambor
Ê semba ê ê samba á
No escuro porão eu vi o clarão
Do giro do mundo.
Ê semba ê ê samba á
é o céu que cobriu nas noites de frio
minha solidão
Ê semba ê ê samba á
é oceano sem fim, sem amor, sem irmão
ê kaô quero ser seu tambor
Ê semba ê ê samba á
eu faço a lua brilhar o esplendor e clarão
luar de luanda em meu coração
umbigo da cor, abrigo da dor
a primeira umbigada massemba yáyá
massemba é o samba que dá
Vou aprender a ler
Pra ensinar os meu camaradas!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
PRA NÃO DEIXAR CAIR NO ESQUECIMENTO!
EZEQUIEL AYRES GARCIA DE OLIVEIRA
Nasceu em Imperatriz em 10 de abril de 1885. Filho de Conrado Ayres Garcia de Oliveira ( veterano de guerra do Paraguai e coletor vitalício desta cidade) e de Jardelina Alves da Costa. Casou-se com Idia Lima e teve 12 filhos. Dedicou sua vida a esta terra. Crítico mordaz, lutou pela justiça e a verdade. Foi político militante, exerceu vários cargos públicos, como, suplente de juiz de direito, Promotor Público interino e Delegado de Polícia. Faleceu em maio de 1969 aos 84 anos.